Vamos continuar. Durante todo o caminho as pessoas nos perguntavam se a bike num dava muito problema, num estoiurava muito pneu, etc. E desde o começo a gente percebeu que os maiores problemas são o sol, as subidas e o vento contra. O resto é pouco. Ao todo furaram 6 , câmaras, 4 do Bruno e 2 minhas, estourou um pneu meu, no último dia de pedal, o bar end do Bruno espanou em Porto Feliz, nossas rodas entortaram insignificantemente, só a da frente do Bruno que sempre tinhamos que ajustar, e em Maringá arrumamos o câmbio traseiro da bike do Bruno também. Bom, 2008 então começou a parte paranaense da viagem. Primeira parada: Cornélio Procópio. Paraná nos recepcionou com um mormaço do caramba, além das já comuns subidas e descidas. Dessa vez tivemos que, em uns 2 trechos, descer da bike e empurrar. Após 102 km chegamos a uma cidade muito bonita, um maquinista que encontramos no hotel nos deu muitas dicas de caminhos e lugares pra comer. Demos um giro e voltamos. Pra nossa sorte o hotel tam...
Agora já em casa, posso detalhar melhor toda a viagem. Nossos dias eram todos iguais, praticamente. Nós acordávamos mais ou menos às 6:30, arrumávamos um pouco das coisas, as ferramentas, as roupas, coisas de banheiro, nos trocávamos e íamos tomar café da manhã. Depois disso, colocávamos as malas nas bikes, passávamos protetor solar, nos alongávamos, pedíamos informações e íamos embora. Parávamos num posto pra calibrar o pneu e começava mais um dia de uma média de 100 km de pedal. A parte paulista da viagem foi bem cansativa, pois além de termos que nos acostumar com o ritmo, o sol, o vento contra e as subidas eram muitas. O primeiro dia foi Atibaia - Jundiaí. Depois de dermos uns tratos nas bikes, partimos às 12 hs +-. Muito sol depois, e 61 km rodados, chegamos na casa do ex-padrasto do Bruno, e da irmã dele (do Bruno, não do padrasto). Ele foi muito gente boa, depois de jantar nos mostrou o caminho até a Anhanguera, pra ir pra Itu. Dormimos muito bem, apesar do calor, e acordamos um...